sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mozambique Island (24th of April)


If there was a prize for the destination in Mozambique most suggested by the many Portuguese we've met along the way, Mozambique Island would undoubtedly get it. It's not hard to understand why. Forget everything you've seen up till now and welcome to the island. Its very special charm, which like a friend said "at first it's unfamiliar, then it strikes root", is attributable to the Portuguese colonial era architecture and the Arab influence still present nowadays.

We chose the Island for our longest stop in Mozambique: five days to rest from the many kilometers done. And we do not regret it. Walks and promenades, where we came across Vasco da Gama and Luis De Camões statues and where it's difficult to stop taking pictures, lunches and dinners full of stories and nice food, terraces asking us to hold on until the sun sets, beaches with the clear water we love so much, a disco (Mira Ponte), where we obviously didn't miss the chance to dance till our feet hurt and from where the bridge can be seen, with one lane only, which brings us here and makes this island practically a peninsula.

If there's a character trait, quality or fault (or whatever you'd like to call it), that suits us, is the fact that we are restless. We like to explore anything within reach and as such, we took advantage of the short distance and our wish to celebrate life (and a birthday), to get on a dhow (a small sailboat) to Chocas beach. This is one of the most beautiful beaches we've seen around here: white sand, warm water... Well... Wonderful!

We loved the island, even after a little warning... We are so comfortable in this country that we left some clothes, a small black wood figure, amongst other things, in the car during the night. The result was a broken window... We've been robbed! It's true it could have happened anywhere in the world but it happened here. About three hours of sadness and let it go! As we've heard around here "Health is what matters, the rest is just stuff in life."

To finish our island story here are our sincere congratulations and thanks to Joana Clemente (Helpo's founder and a warrior in everything she does), to Carlos Almeida (Cazé, Helpo's national director in Mozambique and leader of many laughs), to Duarte Marques (sponsor and head of the NGO) and finally to Sara (volunteer who's determination made the Children's Activity Center in the island be so successful). We wanna thank for the companionship and patience in satisfying our curiosity.

It's time to keep going, there's still a lot of kilometers to go. Bye Mozambique Island and see you some time!






Ilha de Moçambique (24 de Abril)

Se houvesse um prémio para o destino Moçambicano mais sugerido pelos muitos Portugueses com que nos temos vindo a cruzar, a Ilha de Moçambique seria indiscutivelmente o vencedor. Não é difícil de perceber o porquê desta preferência. Esqueçam tudo o que já viram até agora e sejam bem vindos à Ilha. O charme muito especial, que como nos disse um amigo "primeiro estranha-se depois entranha-se", deve-se à arquitectura da era Colonial Portuguesa e à influência Árabe, ainda hoje presente.

Escolhemos a Ilha para fazer a nossa maior paragem em Moçambique: cinco dias para descansar dos muitos quilómetros feitos até então. E não estamos nada arrependidos.
Passeios e passeatas, em que encontrámos a estátua de Vasco da Gama e de Luís de Camões e em que é difícil parar de tirar fotografias, almoços e jantares cheios de histórias e boa comida, terraços que pedem que esperemos mais um pouco só até ao pôr do sol, praias de água transparente como nós tanto gostamos, uma discoteca (Mira Ponte), onde como é obvio não perdemos a oportunidade de dançar até ficarmos com dores nas pernas e de onde, como o nome indica, se pode ver a ponte, com uma faixa apenas, que nos traz até cá e que transforma esta Ilha praticamente numa península.

Se há uma característica, defeito ou qualidade (chamem-lhe o que quiserem) que nos assenta que nem uma luva é o facto de sermos irrequietos. Gostamos de explorar tudo o que está ao nosso alcance e como tal, aproveitámos a proximidade e a vontade de festejar a vida (e um aniversário), para apanhar um dhow (pequeno barco à vela), com destino à praia da Chocas. É uma das praias mais bonitas que vimos por cá: areia branca, água quente e transparente... Enfim... Maravilhoso!

Adorámos a ilha, mesmo depois da chamada de atenção... Andamos tão à vontade nesta terra que deixámos algumas roupas, uma pequena estatueta em pau preto, entre outras coisas, no carro à noite. O resultado foi um vidro partido... Fomos assaltados! Podia ter acontecido em qualquer parte do mundo, é certo, mas aconteceu aqui. Cerca de três horas de tristeza e siga! Como ouvimos por cá "haja saúde, o resto são coisas da vida."

Para concluir a nossa história da ilha aqui ficam mais uma vez os nossos sentidos parabéns e agradecimentos à Joana Clemente (fundadora da Helpo e uma guerreira em tudo o que faz), ao Carlos Almeida (Cazé, Director nacional em Moçambique da Helpo, e líder de muitas gargalhadas), ao Duarte Marques (padrinho e membro da direcção da Helpo, que gostámos tanto de conhecer) e por fim à Sara (voluntária com o mérito de ser a responsável pelo o sucesso do CAI, Centro de Actividades Infantis). Agradecemos pelo companheirismo e pela paciência em satisfazer toda a nossa curiosidade.

É hora de seguir viagem, ainda há muitos quilómetros a fazer. Adeus Ilha de Moçambique até outro dia!











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